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Consultório seguro: prevenção e controle em épocas de pandemia

Por:

Marcello Manes

- 17/07/2020

O processo de reabertura dos consultórios requer medidas de prevenção e controle de infecções que devem ser implementadas pelos profissionais para evitar ao máximo a transmissão de microrganismos durante qualquer assistência realizada.

Dessa forma, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em meio a pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2), publicou uma nota técnica com medidas que devem ser adotadas. Estas são orientações que devem ser seguidas por todos os serviços de saúde. Confira a seguir uma lista com algumas das medidas preconizadas pela Anvisa:

  • Ao agendar as consultas, questione se os pacientes apresentam sintomas de infecção respiratória (por exemplo, tosse, coriza, dificuldade para respirar). Esses pacientes devem ser orientados, caso seja possível, a adiar a consulta para depois da melhora dos sintomas. Também deve ser orientado que todo paciente deve ir ao serviço usando máscara de tecido e ficar com esta durante a permanência no serviço de saúde.
  • É recomendado o uso de comunicação visual (cartazes, placas e pôsteres etc.) na entrada dos serviços de saúde e em locais estratégicos (áreas de espera, elevadores, copa etc.) com informações sobre: principais sinais e sintomas da covid-19; forma correta para a higiene das mãos com água e sabonete líquido ou preparação alcoólica para as mãos a 70% e sobre higiene respiratória/etiqueta da tosse.
  • Prover lenço descartável para higiene nasal na sala de espera e lixeira com acionamento por pedal para os descartes.
  • Disponibilizar dispensadores com preparações alcoólicas para a higiene das mãos nas salas de espera e estimular a higiene das mãos após contato com secreções respiratórias.
  • Prover condições para higiene simples das mãos: lavatório/pia com dispensador de sabonete líquido, papel toalha, lixeira com tampa e abertura sem contato manual.
  • Orientar os pacientes a adotar as medidas de higiene respiratória/etiqueta da tosse, como:
  1. – Se tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com cotovelo flexionado ou lenço de papel;
  2. – Utilizar lenço de papel descartável para higiene nasal (descartar imediatamente após o uso e realizar a higiene das mãos);
  3. – Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.
  • Reforçar a necessidade de intensificação da limpeza e desinfecção de objetos e superfícies, principalmente as mais tocadas como maçanetas, interruptores de luz, corrimões, botões dos elevadores, etc.
  • Orientar a equipe a evitar tocar superfícies próximas ao paciente (ex. mobiliário e equipamentos para a saúde) e aquelas fora do ambiente próximo ao paciente, com luvas ou outros EPI contaminados ou com as mãos contaminadas.
  • Manter os ambientes ventilados (ar condicionado com exaustão e a manutenção em dia, que garanta as trocas de ar ou manter as janelas abertas).
  • Eliminar ou restringir o uso de itens compartilhados por pacientes e equipe, como canetas, pranchetas e telefones.

Veja também um quadro-resumo com os tipos de EPIs e os procedimentos indicados em cada ambiente do consultório ou clínica:

 

Fonte: Anvisa. Nota técnica GVIMS/GGTES/ANVISA nº 04/2020.